Washington Luis ressalta treinos com Ricardo Evangelista: “Meu irmão mais velho”

Residente nos EUA há quase uma década, Washington Luis já habituou a vida na América. Vivendo uma realidade diferente a do Brasil, o faixa-preta encontrou no país as oportunidades que faltavam para viver apenas do Jiu-Jitsu. Conciliando os treinos, com as aulas ministradas a seus alunos, e as competições do calendário, o atleta que é natural do Rio de Janeiro falou sobre as principais diferentes que enxergar nos EUA em relação ao seu país natal:

— Moro nos Estados Unidos exatamente há 8 anos, sinto muita segurança, na segurança do país, e nas oportunidades de trabalho que o país oferece — declarou Washington.

Aos 32 anos, Washington Luis não só encontrou meios para viver apenas do esporte, como também tem acumulado ao longo dos anos inúmeras medalhas no circuito norte-americano de Jiu-Jitsu. Dentre as conquistas recentes do atleta estão a prata no Pan No Gi e o bicampeonato do Mundial Master, este último conquistado em dezembro do ano passado.

Atleta da GF Team Texas, Washington tem uma amizade de longa data com Ricardo Evangelista, um dos maiores atletas de Jiu-Jitsu da atualidade. Questionado sobre a relação com Ricardo, o atleta falou o amigo que tem como parceiro de muitos anos de estrada:

— Sobre a minha relação com o Ricardo Evangelista, ele é meu irmão mais velho, apesar de já o conhecer há um tempo, passei a conhecê-lo ainda melhor quando ele se mudou para os Estados Unidos (Houston).

Ambos os atletas já criaram raízes na América, e apesar de vir visitar os familiares no Brasil, ainda têm um choque de realidade ao voltar para “casa”. Otimista, Washington espera que essa realizada esteja cada vez mais perto, e o Brasil possa um dia dar oportunidade e todo o suporte necessário para os atletas, assim como já acontece na terra dos “Ianques”:

— Acho que podemos chegar ao nível dos EUA sim, se cada um fizer a sua parte podemos ser a maior potência mundial, nós temos um país (Brasil) rico de tudo, nós não dependemos de nenhum país, só cabe a nós realizar as mudanças — finalizou o faixa-preta.

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