No mundo dinâmico e desafiador das artes marciais mistas (MMA), uma história inspiradora está prestes a ser escrita. Mariana Pires, uma talentosa juíza de 26 anos, está trilhando um caminho inédito rumo à consagração como a primeira árbitra lateral de MMA a atuar no prestigiado Ultimate Fighting Championship (UFC).
Com um background sólido como praticante de Muay Thai e vasta experiência como juíza na mesma modalidade, Mariana conquistou seu lugar nos ringues e octógonos, demonstrando não apenas habilidades técnicas, mas também uma compreensão profunda das nuances e demandas do esporte.
Registrada pela Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), Mariana tem se destacado em eventos locais e regionais, ganhando reconhecimento não apenas por sua competência, mas também por sua ética e integridade no exercício de suas funções. Sua ascensão no mundo das lutas se marcou junto às qualificações da mesma, sendo oriunda do Muay Thai, onde ostenta a graduação azul escura e atua como árbitra e juíza também na modalidade.
Inclusa no quadro de profissionais da CABMMA desde 2022, rumores sobre a possível inclusão de Mariana no quadro de profissionais que irão atuar no UFC ainda este ano têm agitado a comunidade MMA, despertando entusiasmo e expectativas sobre o que essa nomeação representaria para o esporte. Se confirmada, sua presença não apenas quebraria barreiras de gênero, mas também abriria portas para mais mulheres assumirem papéis-chave no MMA, inspirando uma nova geração de talentos.
A possível inclusão de Mariana como árbitra lateral no UFC não apenas celebraria sua jornada individual de conquistas, mas também simbolizaria um passo significativo em direção à igualdade de gênero e representatividade no mundo das lutas.
Em suas próprias palavras, Mariana compartilha sua emoção e determinação: “Desde que entrei para o mundo da arbitragem, eu sempre sonhei em fazer parte da CABMMA. Inclusive, uma pessoa muito próxima a mim, havia dito que era impossível. Isso de certa forma me motivou ainda mais. Quando recebi a notícia da aprovação, logo em seguida veio também a notícia de que eu estaria fazendo parte da história da comissão, sendo a primeira juíza mulher… Meu coração transbordou de felicidade e satisfação. Realizei um sonho, e ainda passei a fazer parte da história. Hoje eu vivo das artes marciais, é meu sustento, meu hobby, meu dia a dia. E não é novidade pra ninguém que os esportes de combate são de predominância masculina, com isso, minha maior intenção é ser uma motivadora para outras mulheres se atreverem a entrar nesse mundo e garantir ainda mais o nosso espaço.”
Mariana Pires não está apenas pavimentando seu próprio caminho para o sucesso, mas também abrindo portas e inspirando uma nova geração de mulheres a perseguirem seus sonhos no mundo das artes marciais mistas. Seu comprometimento, paixão e dedicação são exemplos brilhantes de como a determinação pode superar qualquer obstáculo no caminho rumo à excelência.
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