I Pillow Fight Championship realizado no Brasil acontece no próximo final de semana

Diferentes das lutas tradicionais de UFC e boxe, os lutadores utilizam travesseiros ao invés de luvas. Nos dias 14 e 15 haverá combate entre lutadores disputando um prêmio de mil dólares. E ainda um espaço para as crianças conhecerem e experimentarem o esporte no octógono.

Você conhece a modalidade Pillow Fight Championship? Se não conhece, você tem uma chance única e inédita de conhecer de perto este esporte nos próximos dias 14 e 15 de abril, no octógono montado dentro Expo Center Norte, em São Paulo, durante o Arnold South America 2023, maior evento multi desportivo da América Latina. Diferentes das lutas tradicionais de UFC e jiu jitsu, os lutadores utilizam travesseiros especiais ao invés de luvas. É a primeira vez que esse evento acontece em terras brasileiras.

Neste I Pillow Fight Championship (PFC) haverá a presença de lutadores e lutadoras de modalidades tradicionais de UFC e jiu jitsu, que competirão para ganhar um prêmio de mil dólares. O vencedor será o representante oficial do esporte no Brasil. Haverá ainda um espaço montado para as crianças presentes conhecerem e experimentarem o esporte dentro do octógono. Elas serão acompanhadas por orientadores da prefeitura de Rio Claro (SP).

Segundo Steve Williams, CEO do Pillow Fight Championship, o projeto começou com a ideia de desenvolver um esporte de luta real que atrairia um público familiar pelo mundo, combinando a utilização do travesseiro e lutadores de MMA e jiu jitsu experientes e regras rígidas. “Os lutadores não gostam de ter seus ossos quebrados e tem muita gente que não quer ver violência e sangue e sim, uma boa competição que envolva entretenimento e estratégias de pontuação diferenciadas. O atleta então não precisa usar propriamente a sua força, mas dominar seu cérebro e habilidades com o travesseiro para tornar a luta competitiva, diferente das outras modalidades de combate.” afirma Steve. 

Ele ressalta ainda, que o tempo de recuperação de alguma parte quebrada do corpo normalmente é demorado, o que deixa o atleta muito tempo fora das competições até sua recuperação. “É importante um olhar diferenciado sobre o PFC e por isso estamos buscando e incentivando para que mais lutadores pratiquem este esporte”, finaliza o CEO.

O Pillow Fight ou luta de travesseiros, se tornou esporte em 2022 e acontece dentro de um ringue, octógono ou plataforma apropriada para o combate. O campeonato chama a atenção pelo fato de proporcionar uma disputa séria com um objeto que geralmente é usado para ‘guerras’ na infância, mas com atletas profissionais no PFC, público, ringue e premiação para os vencedores. Trata-se da primeira liga esportiva internacional profissional do mundo desse tipo de esporte.

Brasileira foi a primeira campeã do PFC

A primeira mulher a se sagrar campeã do PFC foi uma brasileira – Istela Nunes – vinculada ao UFC.  A lutadora de MMA de 29 anos foi premiada em 2022, com um cinturão e 5 mil dólares pela conquista histórica – a primeira do campeonato. 

Não faz muito tempo que a “guerra de travesseiros” se tornou oficialmente um esporte. O primeiro evento do Pillow Fight Championship aconteceu em 29 de janeiro do ano passado. Lutadores profissionais entraram no ringue em uma arena na Flórida, nos Estados Unidos e contagiaram o público tornando oficial, uma brincadeira que até então era somente entre crianças. Atualmente, a conta oficial do torneio já passa de mais de 450 mil seguidores em todas as redes sociais. Embora tenha características diferentes dos principais eventos de luta do mundo, o PFC estabelece, como regra, que todos os participantes da competição sejam lutadores credenciados, no boxe, MMA ou jiu jitsu. Eles substituem a troca dura de socos e chutes, por arremessos com o travesseiro. É necessário, portanto, ter bom reflexo para fugir da investida dos rivais e acertá-los num contragolpe.

Em vez de luvas, os atletas sobem ao local de combate com um travesseiro. Como só é permitido atingir o adversário com o objeto, o uso de luvas não é necessário, o que oferece um embate mais leve e sem contato direto. “Diferente das lutas comuns, o lutador que participa precisa dominar as estratégias com o travesseiro para poder pontuar sobre o adversário. Portanto, quanto mais técnico e habilidoso for o golpe e mais se conhecer os pontos fracos do adversário, mais sucesso o atleta terá”, analisa Steve Williams.

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