Em seu primeiro ano como faixa-preta, Jhenifer Aquino fatura o bronze no Mundial da IBJJF

Em apenas seis meses como faixa-preta de Jiu-Jitsu, Jhenifer Aquino conquistou sete medalhas de ouro e duas de bronzes, uma no Pan-Americano da IBJJF e a outra no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF, que aconteceu no último final de semana em Long Beach, na Califórnia. Apesar do bom resultado no Mundial, a atleta da Atos, que perdeu por apenas uma vantagem na semifinal, acredita que o nervosismo em disputar o maior evento de Jiu-Jitsu do mundo em seu primeiro ano na nova graduação atrapalhou o seu desempenho.

“Eu não achei que a minha performance foi 100% por conta da adrenalina e do nervosismo. Normalmente eu consigo controlar isso muito bem, mas como foi o meu primeiro Mundial de Jiu-Jitsu como faixa-preta eu coloquei na cabeça que o nível seria muito diferente das outras faixas e acho que isso me atrapalhou. Claro que as meninas são bem mais experientes que eu, mas tecnicamente eu não estou muito atrás. Eu sei que tenho potencial para chegar nas cabeças, mas não estou satisfeita com os resultados. Eu irei trabalhar mais para chegar no topo”, garantiu Jhenifer.

Ainda que o nervosismo tenha atrapalhado a sua performance, a faixa-preta formada pelo multicampeão André Galvão protagonizou uma luta eletrizante contra Brenda Larissa na semifinal, e destaca que poderia ter chegado à final do Mundial da categoria peso-galo se não fosse um erro de arbitragem nos últimos segundos de luta.

“A Larissa é uma atleta muito dura e eu sabia que não seria uma luta fácil. Muitas pessoas vieram falar comigo que fizemos uma ótima luta. Eu queria ter chegado a final. O erro basicamente não foi meu, pois eu estava ganhando a luta e o árbitro acabou dando uma vantagem para a minha oponente nos últimos segundos de luta, que na minha visão não existiu. Essa vantagem me deixou de fora da final. Mas ano que vem estou de volta. Vou corrigir os meus erros para as próximas competições e voltar ainda mais preparada”, disse.

Apesar da maratona de competições nos últimos seis meses, a paulista de 27 anos terá poucos dias de descanso. Isso porque ela vai lutar o American Nationals da IBJJF, que começa no dia 30 de junho e vai até o dia 2 de julho em Las Vegas.

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