Em 23 de fevereiro de 2013, Ronda Rousey e Liz Carmouche entraram no octógono montado em Anaheim, na California, para fazer história. Elas se tornaram as primeiras mulheres a competir em uma luta no UFC. Naquele mesmo ano, Jessica Andrade se tornaria a primeira mulher brasileira a lutar no UFC, também enfrentando Carmouche em julho. Ao final de 2013, as mulheres representavam cerca de 5% do plantel do UFC.
Desde então, o MMA feminino vem se popularizando ao redor do mundo, atraindo milhares de mulheres à prática das artes marciais mistas. No UFC, as lutadoras representam hoje quase 20% dos atletas e têm ganhado cada vez mais lugar de destaque nos eventos da organização, representando quase 19% das lutas do UFC em 2021 e liderando 35 cards desde 2013.
Entre as mulheres, as brasileiras têm se sobressaído. Desde 2019, mais da metade das lutas principais entre mulheres no UFC contaram com ao menos uma brasileira. Em 2021, todos os eventos do UFC liderados por uma luta feminina tiveram pelo menos uma brasileira na disputa. Amanda Nunes, que foi a primeira lutadora brasileira a conquistar um cinturão no UFC, foi também a primeira mulher a conquistar cinturões de duas divisões diferentes na organização e a primeira, entre homens e mulheres, a defender os dois cinturões simultaneamente. Nunes também detém o recorde entre as mulheres do maior número de bônus por performance, com cinco, e Jessica Andrade o recorde de bônus de “Luta da Noite”, com quatro.
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