Nas escolas, os profissionais de Educação Física promovem as primeiras lições de saúde e cidadania, desenvolvendo não apenas os aspectos físicos e mentais, mas também os sociais, por meio dos valores do esporte. Nas academias, os profissionais contribuem para que o usuário atinja seu objetivo, seja ele estético ou de funcional. No esporte, eles orientam na busca por resultados, garantindo qualidade e segurança. Nos hospitais, sua atuação vai da prevenção à recuperação, evitando o surgimento de doenças e tratando-as quando necessário – dentro de uma equipe multidisciplinar.

Para o presidente do CONFEF, Claudio Boschi, as mais de duas décadas de profissão foram fundamentais para legitimar, junto aos usuários, a importância da orientação segura e profissional. “O exercício físico é fundamental para a garantia da qualidade de vida. Mas para que os objetivos sejam alcançados, com qualidade e segurança, é necessário que o exercício seja individualizado, prescrito de acordo com as necessidades do usuário, e orientado por profissional habilitado. E é a atuação destes profissionais, no dia a dia do cidadão, que ratifica a essencialidade da profissão”, indica.

Ganha o usuário, que recebe a orientação adequada, mas também a sociedade. Isso porque quanto menor a prática de atividade física, maior a incidência de doenças evitáveis. Uma pesquisa recente, encomendada pelo Serviço Social da Indústria (SESI), revelou que mais de 52% dos brasileiros não praticam atividade física regularmente. Um outro dado importante é que 72% das pessoas que praticaram exercício físico com frequência não tiveram problemas de saúde no último ano. Quando falamos das pessoas que nunca praticam atividades físicas esse número reduz para 42%. Os dados reforçam o que já sabemos: para a saúde e o bem-estar da população, o exercício físico é fundamental e o profissional de Educação Física é essencial.