O guianês Carlston “Moçambique” Harris fará a sua primeira luta no ano – e o seu primeiro co-main evento no UFC – neste sábado (18), quando enfrentará o americano Kalinn Williams pelo UFC Fight Night 241 em Las Vegas. Depois de um 2023 perfeito, com duas grandes vitórias no octógono mais famoso do mundo, o atleta da Renovação Fight Team (RFT) vai em busca da sua terceira vitória consecutiva. O faixa-preta de Luta Livre sabe os pontos fortes do seu adversário e, apesar de pregar respeito, garante que vai em busca do triunfo pela via rápida.
“Eu fiz um excelente camp. Estou chegando na minha melhor forma para essa luta. Vai ser uma guerra, porque o Kalinn Williams não é qualquer um. Ele gosta da trocação, é um brigador, e tem sangue nos olhos. Eu preciso segurar o ímpeto dele no começo, porque ele é muito explosivo. Mas nada que vá me deixar desconfortável. Lá na RFT a gente treina para poder enfrentar qualquer situação. Espero aproveitar a oportunidade que ele me der para acabar rápido com a luta”, disse Harris.
Moçambique fará a sua sexta aparição no UFC, onde já venceu duas lutas por finalização, uma por nocaute e uma na decisão dos juízes. Em seu cartel de 19 vitórias, ele conquistou seis triunfos por finalização e cinco por nocaute. Já seu adversário, que fará a oitava luta na organização, venceu cinco combates no UFC – três por nocaute e duas na decisão. No seu currículo, o americano possui 14 vitórias, sendo sete por nocaute e apenas uma por finalização.
“Ele é brigador. O Kalinn Williams encurta os espaços, gosta de encurralar os seus adversários e soltar o braço. Sei que ele vai entrar para buscar mais um nocaute, mas não será nada fácil para ele. Eu já passei por várias situações desconfortáveis em uma luta e consegui sair delas. Na minha última luta, por exemplo, eu estava perdendo até o terceiro e consegui finalizar o meu oponente. Eu tenho um jogo mais completo e, se ele vacilar, vai rodar”, garantiu Carlston Harris, que complementou.
“Com certeza ele vai evitar o jogo de chão comigo. Ele vai tentar me pressionar e pode até tentar me derrubar, mas se for para o chão, acredito que ele vá levantar para continuar a luta na trocação. Mas onde a luta se desenrolar, está ótimo pra mim. Eu treino para todas as situações de luta, sou um lutador completo. Mas, do início ao fim, eu preciso ficar atento. Vai ser uma guerra, mas eu tenho as armas para vencê-lo. Ele desperta certa preocupação, mas nada que vá me deixar desconfortável. Quem conseguir impor a estratégia primeiro, vai vencer esse duelo. Mas como eu disse, a minha expectativa é acabar com a luta de forma rápida”, concluiu.
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