Brasileiro Caio Machado participa do Contender Series, dia 08 de agosto

Natural de Presidente Prudente/SP, mas atualmente residindo em Vancouver, Canadá, Caio possui um cartel de 7 vitórias em 9 lutas e é o atual campeão do Battlefield Fight League (BFL), maior evento do MMA canadense. No próximo dia 8, o brasileiro enfrentará o polonês Kevin Szaflarski (11-0) em busca do tão sonhado contrato com o Ultimate.

Mas, esta não foi a primeira vez que “Bigfoot” foi escalado para o reality. Na temporada passada, o atleta da FKP MMA foi confirmado no combate contra o compatriota Paulo Renato Jr., porém, por problemas de visto, teve o sonho adiado. Apesar disso, Caio afirmou sempre acreditar que uma outra chance era apenas questão de tempo:

“É sempre uma grande notícia receber o chamado do Contender. É uma grande oportunidade, o último passo rumo ao UFC. Mas, de certa forma, eu já imaginava que o chamado viria. Fui escalado para a última edição, mas, por problemas de visto, tive que sair da luta. Por isso, já sabíamos que era só seguir trabalhando pois era uma questão de tempo ser escalado para a próxima temporada ou, até mesmo, entrar em alguma luta de última hora no UFC. Então já estávamos nos preparando e prontos para a oportunidade”.

Ao falar de Szaflarski, seu oponente, Caio 

É um complicado analisar o jogo de lutadores que competem em eventos regionais na Europa. Muitos eventos não são transmitidos, não disponibilizam vídeos, então há pouco material pra analisar. No Leste Europeu ainda tem a questão de não sabermos muito bem como é feito o pareamento de adversários, saber qual é o real nível de competição que o Kevin (Szaflarkas) vinha enfrentando. Mas, pelo o que vi, o nível ali parece ser muito baixo. Ele enfrentou muitos lutadores iniciantes, com pouquíssima ou quase nenhuma experiência no cartel. Então, eu sou de longe o adversário mais complicado que ele já enfrentou.

Tendo conquistado seis das sete vitórias na carreira por via rápida, Caio Machado garantiu que, contra do polonês, não será diferente. O brasileiro pontuou algumas características de Szaflarski, e diante delas, cravou que vencerá por nocaute, no mais tardar ao segundo assalto:

“Ele é um cara muito alto, comprido e que gosta de trabalhar a distância. Mas, por outro lado, não me parece ter muito poder de nocaute e também não sei se ele tem gás para fazer uma luta inteira. Eu já sou um cara de cardio muito bom para a categoria, me considero um dos melhores pesados do mundo nesse aspecto, por conseguir manter um ritmo intenso a luta inteira. Me vejo botando pressão o tempo todo e, no máximo, no segundo round, nocautear.”

Sonhando com o UFC, Caio “Bigfoot” Machado não quer chegar à organização para ser apenas mais um atleta no plantel. Visando causar impacto na divisão dos pesados e, em um futuro próximo, disputar o título mundial da mesma, o brasileiro afirmou ter diferenciais e qualidades de sobra para alcançar tal objetivo:

“Me vejo entrando no UFC para tomar conta e disputando o cinturão num futuro próximo. Hoje, vejo o meu atleticismo como diferencial. Tenho uma intensidade de luta e um cardio melhor que um peso-pesado médio, onde consigo manter um ritmo bem forte por um longo período. A maioria dos pesados costumam “explodir” por um curto período de tempo ou tempo nenhum, só buscando por aquele golpe singular. Eu sou faixa preta de Jiu-Jitsu e de Muay Thai, consigo trabalhar meu striking, meu wrestling, então me vejo um lutador completo, com uma capacidade física maior que meus oponentes. O fato de ser canhoto também ajuda, é algo que costuma dificultar o jogo dos meus adversários”

Aos fãs que o assistirão em ação na terça-feira, dia 8 de agosto, o atleta deixou claro que ação não vai faltar. Entendo a premissa do reality, “Bigfoot” afirmou que não vai buscar apenas a vitória, mas sim, uma performance impactante e, consequentemente, o contrato com o UFC:

“A própria premissa do Contender não se trata de ganhar ou perder, mas sim dar o seu melhor. Então os fãs podem esperar nada menos que meus 100% no octógono. Não adianta fazer aquele jogo morno, batendo e saindo, e acabar vencendo por decisão dividida. Assim, não vou ganhar o contrato. E eu tô indo para buscar esse contrato pro Brasil, mostrar que sou capaz e ser o novo nome da divisão dos pesados.”

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