O ano de 2020 foi muito difícil para todo mundo, mas uma classe em especial sofreu bastante: Os atletas. Com as academias fechadas e sem eventos para competirem, muitos viram o sonho ficar cada vez mais distante. Alguns porém, fizeram da superação determinação necessária para fazer do ano que passou um divisor de águas na carreira:
“2020 foi um excelente ano pra mim, foi um ano de superações, aprendizados, conhecimento e muita evolução pessoal e profissional”, garante Karine Silva, atleta profissional de MMA da equipe Gile Ribeiro em Curitiba.
Karine Killer como é conhecida no cenário do MMA nacional, tem 27 anos e um cartel de atleta do UFC: 13 vitórias e quatro derrotas. Vindo de quatro vitórias consecutivas, duas em 2020, Karine é hoje uma das melhores atletas do país e postulante ao cinturão de um dos principais eventos da atualidade no país, o SFT.
Quando surgiu a primeira quarentena no Brasil por conta do coronavírus, Karine estava em Foz o Iguaçu (PR) e conta como se manteve ativa até que pudesse retornar aos treinos na academia, seis meses depois:
“Quando tudo ocorreu eu estava em Foz do Iguaçu na casa dos meus sogros e em primeiro momento parecia como se estivéssemos entrando em um cÍrculo onde sair da situação parecia completamente impossível. Surgiram dúvidas, questionamentos e muita desinformação sobre o assunto. Porém sempre me mantive com a cabeça focada e esperançosa de que logo mais a situação entraria em “ordem”. Como nada estava aberto eu passei a treinar em casa, tinha o básico do básico, porém o suficiente para manter o corpo ativo”.
Quando as academias foram consideradas atividade essencial e puderam abrir as portas, muitas medidas de segurança foram impostas pelas autoridades sanitárias, porém poucas realmente cumpriram o básico: Exigir a uso de máscara aos alunos. Observando as redes sociais dos atletas durante o ano de 2020, poucos fizeram os treinos de forma correta como o “novo normal” pedia que fosse.
Karine Killer foi unânime e chamou a atenção pelo uso de máscara em praticamente todos os treinos no ano. Perguntamos a atleta sobre a importância dessas atitudes, que a transformaram em exemplo em um dos anos mais difíceis no planeta todo:
“Eu sempre achei o uso da máscara de extrema importância como medida de proteção tanto pra mim quanto para as pessoas a meu redor. Eu não fiz mais do que a minha obrigação e sei que todos os dias eu estou fazendo a minha parte me cuidando e cuidar das pessoas. Eu penso que se a pessoa se disponibiliza em sair da sua casa em meio a uma pandemia para acrescentar nos meus treinos e na minha vida de certa forma, isso é o mínimo que eu posso fazer nesse momento por elas. É uma forma que tenho de respeitá-la por todo apoio e disposição em me ajudar”.
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