De onde vem a força de Alex Poatan?

[REPRODUÇÃO: UFC BRASIL / LINKEDIN]

Em 2023, logo após conquistar o seu segundo cinturão no UFC, Alex “Poatan” Pereira desembarcava no Brasil. O destino era o mesmo de um ano antes, quando ganhou o seu primeiro título: a Aldeia Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Bahia.

Mais do que uma visita esporádica, as idas de Poatan à terra indígena são recorrentes e, segundo ele próprio, um dos principais motivos para sua força e sucesso no Octógono é a conexão viva que ele mantém com sua ancestralidade. 

O duplo campeão do UFC tem descendência indígena e exalta essa herança em todos os momentos – nas redes sociais, com conteúdos sobre suas origens para seus mais de 5 milhões de seguidores; na pesagem, com a pintura tradicional e o cocar; na ida ao Octógono, com o tiro de arco e flecha que já virou marca registrada; e, mais recentemente, até na própria luta, com um short personalizado com grafismos que homenageiam os povos originários. 

As referências estão até no nome, já que o apelido Poatan é de origem indígena e significa ‘mão de pedra’ em tupi-guarani. 

E, claro, as visitas não vieram só depois do sucesso. Durante a pandemia, o brasileiro chegou a deixar São Paulo e ir até Porto Seguro, na Bahia, para fazer doações de alimentos a comunidades indígenas.

Com mais de 100 atletas brasileiros no plantel do UFC, é difícil encontrar alguma região do nosso país ainda não representada na organização. Essa pluralidade cultural é o que proporciona tantos momentos únicos, que vão desde entrevistas com sotaques e expressões de cada canto do Brasil até golpes e estilos de luta próprios de cada estado. 

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