Modalidade é a única reconhecida mundialmente como arte de defesa pessoal e não depende de força física; Krav Magá oferece segurança para lidar com situações de violência
Não dá mais para fingir que não está acontecendo, os ataques nas escolas em todo o país estão deixando professores, pais e alunos apreensivos e a discussão agora gira em torno do que fazer para que isso não aconteça mais.
Para colaborar com a comunidade, a Federação Internacional de Krav Magá e as 25 academias credenciadas no Estado de São Paulo estão em contato com as escolas próximas de suas unidades para oferecer aulas gratuitas aos professores e funcionários. A ideia é que eles saibam se defender e consigam proteger os alunos e neutralizar os agressores.
“O Krav Magá é uma técnica de defesa pessoal que foi desenvolvida em Israel e que ensina ao aluno a se proteger com rapidez e eficiência, independente de gênero, idade ou condicionamento físico. Todo mundo que pratica se sente muito mais seguro, inclusive para andar na rua e saber lidar com situações de violência”, explica o israelense Mestre Avigdor Zalmon, introdutor da arte no Estado de São Paulo e presidente da Federação Internacional de Krav Magá.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, após a ocorrência na escola Thomazia Montoro, em 27 de março, a Polícia Civil do Estado identificou um grande aumento de situações que indicam possíveis planos de ataques. As investigações iniciais apontam que comunidades virtuais valorizam essas cenas e transformam os agressores em heróis.
“O fato é que precisamos estar preparados, não dá mais para contar só com policiamento para garantir a segurança e a proteção até porque, às vezes, o agressor convive em sala de aula. Nossa missão é salvar vidas e através dos treinos especiais, proporcionamos aos professores e funcionários das escolas um conhecimento técnico importante, além da preparação emocional para enfrentar agressores com êxito”, complementa Avigdor.
O Krav Magá é a única modalidade reconhecida mundialmente como defesa pessoal. O treinamento tem como base golpes curtos e rápidos, que visam atingir pontos sensíveis do corpo, como genitálias, olhos, nariz, traqueia, entre outros, por isso, não exige força física. Os alunos recuperam a autoconfiança e a autoestima e são orientados a só colocar em prática o que aprenderam se realmente for necessário. Os instrutores, antes de tudo, são educadores e ensinam além de uma técnica de defesa pessoal, princípios e valores humanos, cidadania e integração social.
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